As Produções sobre os Meios de comunicação, foram realizadas após estudos em sala de aula, relacionados ao tema, os alunos assistiram um documentário produzido por alunos do 3ºC: Hêndrio Yago, Max Augusto, Caio Nery, na qual retratam a Evolução dos Meios de Comunicação.
De acordo com o documentário antes a comunicação acontecia através de desenhos e pinturas, realizadas em paredes, um registro na qual se estuda e se caracteriza os povos de antigamente, logo depois passaram a usar as pedras e o papiro, vindo a surgir os principais meios de comunicação: os jornais, livros e cartas, na qual somente as igrejas e a classe alta que tinham acesso a esses recursos, no entanto surgiu o telégrafo de tochas, telégrafo de tambor, telégrafos por sinais de fumo, o telégrafo mais moderno foi o Código de Morse, hoje usado apenas em comunicação entre navios de guerras e nas atividades de escoteiros, o telégrafo da origem a outros meios de comunicação os mais utilizados até hoje.
O telefone foi um dos meios de comunicação que mais evoluiu através dos processos tecnológicos, modificando seus tamanho e formas, tendo diversas utilidades, um recurso de comunicação muito usado principalmente por adolescentes e jovens; O rádio foi um meio de comunicação que revolucionou o mundo, pois sua principal finalidade era transmitir notícias, surgindo vários tipos como: portáteis, Micro System, Walkmam, MP3 e outros; A Televisão veio a transformar o mundo da comunicação com som e imagem antes preto e branco e depois colorida, tendo várias funções, além de informar, a de entreter; O Computador e a Internet foram as invenções mais inovadoras de todas, surgindo também o Notebook e smartplone, possibilitando uma comunicação instantânea nas redes sociais, os meios de comunicação foram evoluindo cada vez mais, visando facilitar a vida do ser humano.
Após assistir o documentário e realizar uma reflexão sobre o mesmo, os alunos realizaram a leitura da matéria jornalística referente ao ano de 1993 intitulada: Telems instala o primeiro PS dentro de uma reserva indígena, uma reflexão sobre a presença de um dos principais meios de comunicação sendo instalado na Reserva Indígena de Dourados visando facilitar a comunicação e o trabalho realizado no Posto da Funai na Reserva Indígena, sendo a primeira no estado que recebera esse beneficio, aos poucos os meios de comunicação foram se fazendo presentes na comunidade indígena ddde Dourados, hoje muito utilizado por todos os indígenas, guarani, terena e Kaiowá.
Antes
Antes não tinha nada, as pessoas se comunicavam desenhando nas paredes, para saber se iria chover, olhavam no céu, analisavam o sol e a lua.
Logo surgiram os objetos que servem hoje para se comunicar como: livros, telefone, televisão, computador, Notbook, roupas bonitas, assim o povo indígena começou a usar roupas, surgiram as igrejas.
Alguns indígenas passaram a ser católicos, receberam água encanada nas casas, cultivaram suas roças, plantando árvores, construíram escolas, casas bonitas, e construíram a cidade, a reserva indígena se dividiu em aldeia Jaguapiru e Bororó, aumentaram as coisas modernas como celulares que hoje usamos para nos comunicar.
Laisa Cabreira Porto, Terena, 6ºC,2017
O Índio Moderno
O índio moderno não é o que mora na Amazônia, somos nós, índios modernos, porque temos roupas, sapatos, tênis da Nike, não vivemos como nossos antepassados viviam antes, quando usavam roupas de palhas, penas e tangas, agora temos tudo, roupas da moda, casas, celular, notebook, até mesmos carros modernos.
Antigamente não tinham essas coisas que temos hoje, temos professores indígenas, diretores, temos motos, celular e outras coisas modernas, antes a vida era difícil, porque não tinha essas coisas.
Eliezer Benites Savala, Guarani, 6ºC,2017
O Índio e a Modernidade
Antigamente os indígenas andavam nus, caçavam suas comidas, moravam em ocas, falavam somente a língua indígena, não havia tecnologias, hoje não, agora nós usamos roupas da moda, compramos alimentos no mercado, moramos em casa de tijolos, falamos mais na língua portuguesa, usamos tênis de marca, temos celular, tablete.
Antes o indígena vivia no mato, os guris aprendiam a caçar, as mulheres aprendiam a cozinhar, faziam cocar, hoje a vida do povo indígena mudou é moderna, vivemos conectados na internet.
Gabriele Martins Gavilan, Guarani, 6ºC,2017
A evolução dos meios de comunicação
Antes o povo indígena vivia na floresta, nas matas se comunicavam através de gestos, gritos e desenhos, caçavam, matavam vários animais, pescavam nos rios, voltavam bem tarde, as mulheres preparavam a comida para seus maridos.
Agora com a modernidade nos comunicamos com o celular, tablete, note book; Depois que descobriram o Brasil o índio passou a ficar doente, muitos morreram, agora temos uma vida especial, alegre, temos casas.
Hoje temos a tecnologia para todos, antes nos comunicavam através de cartas, depois chegaram os livros, telégrafos, a modernidade veio chegando nas aldeias.
Eliel Duarte, Kaiowá, 6ºC,2017
O índio e a Modernidade
Agora o índio é um homem normal, igual ao carai, não anda descalço, usa sapatos, boné, calça jeans e camiseta novas, agora vivemos assim.
Quando o índio morava na mata, era um homem que vivia nu, caçava, usava colares, pulseiras, usava cocar, arco e flecha, o que as pessoas lá de fora não sabem é que o índio evoluiu, mas muitas crianças da cidade, não conhece, não sabem como vivemos aqui na reserva, acham que ainda vivemos como nossos antepassados.
Nós indígenas, temos, aparelho celular, TV, fazemos parte da modernidade, vivemos igual ao homem branco, mas com cultura diferente, porque somos indígenas, não podemos esquecer da nossa cultura, dos nossos costumes, muitos fazem o que mostram as mídias e programas, estão esquecendo da sua cultura, mas outros procuram viver e se adaptar, sem deixar a cultura que é o mais importante.
Breno Luan Garcia Ramos, Terena, 6ºC,2017
Pintura Rupestre: os povos primitivos se comunicavam através de pinturas nas paredes
os indigenas Americanos foram os primeiros a usar os sinais de fumaça para se comunicar;
Os africanos através de sinais sonoros
Pombo-correio
com o passar dos anos o homem inventou a escrita
logo depois a carta e o correio, as cartas eram levadas por um mensageiro a cavalo...
alguns séculos depois surgiu a imprensa revolucionando o mundo inteiro....
atualmente os meios de comunicação evoluiram e estão presentes em todos os lugares, principalmente nas aldeias, a fotografia, a televisão, o rádio, o telefone e a internet, revolucionaram os meios de comunicação, facilitando a comunicação de forma rápida.
imagem:Internet Pietra Cabral.
os indígenas e os meios de comunicação,
segue abaixo sugestões de atividades relacionadas aos meios de comunicação:
textos para leitura e interpretação:
TEXTO O ÍNDIO
– Meu Deus, é ele! Quem já conversou com um índio, assim um papo aberto, sobre futebol, religião, amor...? A primeira ideia que nos vem é da impossibilidade deste diálogo, risos, preconceitos, talvez. O que dizer então da visão dos estrangeiros, que pensam que andamos nus, atiramos em capivaras com flechas envenenadas e dançamos literalmente a dança da chuva pintados com urucu na Praça da Sé ou na Avenida Paulista? Pois na minha escola no ano de 1995 ocorreu a matrícula de um índio. Um genuíno adolescente pataxó. A funcionária da secretaria não conseguiu esconder o espanto quando na manhã de segunda-feira abriu preguiçosamente a portinhola e deparou-se com um pataxó sem camisa com o umbigo preto para fora, dois penachos brancos na cabeça e a senha número "um" na mão, que sem delongas disse:
– Vim matricular meu filho. E foi o que ocorreu, preenchidos os papéis, apresentados os documentos, fotografias, certidões, transferências, alvarás, licenças etc. A notícia subiu e desceu rapidamente os corredores do colégio, atravessou as ruas do bairro, transpôs a sala dos professores e chegou à sala da diretora, que levantou e, em brado forte e retumbante, proclamou: – Mas é um índio mesmo? Era um índio mesmo. O desespero tomou a alma da pobre mulher; andava de um lado para o outro, olhava a ficha do novo aluno silvícola, ia até os professores, chamava dois ou três, contava-lhes, voltava à sala, ligava para outros diretores pedindo auxílio, até que teve uma ideia: pesquisaria na biblioteca. Chegando lá, revirou Leis, Decretos, Portarias, Tratados, o Atlas, Mapas históricos e nada. Curiosa com a situação, a funcionária questionou:
– qual o problema para tanto barulho?
– Precisamos ver se podemos matricular um índio; ele tem proteção federal, não sabemos que língua fala, seus costumes, se pode viver fora da reserva; enfim, precisamos de amparo legal. E se ele resolver vir nu estudar, será que podemos impedir? Passam os dias e enfim chega o primeiro dia de aula, a vinda do índio já era notícia corrente, foi amplamente divulgada pelo jornal do bairro, pelas comadres nos portões, pelo japonês tomateiro da feira, pelos aposentados da praça, não se falava noutra coisa. Uma multidão aguardava em frente da escola a chegada do índio, pelas frestas da janela, que dava para o portão principal, em cima das cadeiras e da mesa, disputavam uma melhor visão os professores – sem nenhuma falta –, a diretora, a supervisora de ensino e o delegado. O porteiro abriu o portão – sem que ninguém entrasse – e fitou ao longe o final da avenida; surgiu entre a poeira e o derreter do asfalto um fusca, pneus baixos, rebaixado, parou em frente da escola, o rádio foi desligado, tal o silêncio da multidão que se ouviu o rangido da porta abrir, desceu um menino roliço, chicletes, boné do Chicago Bulls, tênis Reebok, calça jeans, camiseta, walkman nas orelhas, andou até o porteiro e perguntou: – Pode assistir aula de walkman?
PASSOS, Edson Rodrigues dos. O índio. In: Nós e os outros: histórias de diferentes culturas. Coordenação geral e seleção de textos de Marisa Lajolo. São Paulo: Ática, 2001. (Coleção Para Gostar de Ler)
imagem e atividades retiradas da internet.
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