No segundo semestre de 2018, os alunos do 7º B, 7ºC E 8º B, do período vespertino foram orientados a realizar uma conversa com os familiares, para que pudessem adquirir informações de onde vieram seus familiares ou de que forma passaram morar na reserva Indígena, além de relatar os fatos marcantes que não lhes saem da memória e descrever como era reserva, e relatar como se encontra nos dias atuais na visão dos entrevistados; A entrevista além de proporcionar o conhecimento, visava oportunizar momentos de diálogo com os pais, uma das tradições indígenas que pouco se vê na atualidade na reserva, devido aos trabalhos adquiridos por muitos pais, muitos saem de madrugada e retornam somente a noite, ou retornam a tarde e o filho se encontra na escola, nesse momento; Dentre os 100 alunos que receberam a orientação na qual seria avaliativa, 34 alunos entregaram a entrevista, sendo, 18 família da etnia Kaiowá, 9 família da etnia Terena e 7 família da etnia Guarani. Com base nas informações organizou-se o seguinte relatório:
ENTREVISTA REALIZADA COM FAMILIARES DA ETNIA GUARANI.
O Senhor Elvidio Vargas da Silva 59 anos, nascido no dia 14/03/1959 da etnia Guarani, avô da aluna Emily Machado da Silva, nascido na reserva indígena, relatou que a construção da escola Tengatuí Marangatu lhe marcou muito, pois só haviam salas improvisadas na reserva, as salas eram pequenas, não eram escolas; com a construção da escola oportunizou mais indígenas a estudar, , antes as estradas eram trieiros, mal dava para passar carroças, agora há muitas casas e lavouras sem fim;
A avó do aluno Higor Ricardo está com 72 anos de idade, nasceu em 29/01/1950 da etnia Guarani reside na aldeia Jaguapiru, relatou que seus avós vieram de Guia Lopes, não esquece o dia em que os indígenas bateram no capitão na reserva, um fato que não lhe saem da memória.
Senhor Edilson da Silva 49 anos, pai do aluno Vanilson da Silva Benites, 7°B, relatou que seus avós vieram de Maracaju, porque procuravam um lugar com mais espaços para morar, por isso decidiram vir para a reserva, quando chegaram aqui viram que a reserva era um lugar bonito, diferente de agora que há iluminação, escolas e casas em todo os lugares;
Senhora Valmiria Rodrigues da etnia Guarani 75 anos de idade nasceu em 17/09/1943, tia da Aluna Eliane Gomes Gonçalves, 8º B, vespertino, de acordo com a entrevista realizada, relatou que não sabe porque os avós vieram para reserva, seu pai veio do Paraguai, relatou uma fato marcante muito triste que não esquece, eram os conflitos que ocorrriam na reserva por causa de terras, mas se alegrou ao recordar de como era a reserva, um lugar muito bom sem perigos;
Poucos alunos da etnia Guarani conseguiram desenvolver a atividade, não mencionaram qual foi a dificuldade encontrada, devido a isso consta apenas essas informações, como também não falaram muito sobre as questões.
Relatório: Egizele Mariano da Silva-2018
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